Na próxima segunda-feira, 16 de março, as secretarias de Saúde e Esporte vão realizar uma ação conjunta para orientar a população de Brumadinho sobre o combate ao caracol gigante africano. O molusco que é nativo da África chegou ao Brasil na década de 80, por criadores locais, para substituir o escargot, que é uma outra espécie utilizada na culinária. E foi assim que ele chegou a Brumadinho, sendo registrado pela primeira vez no bairro São Sebastião.

Devido ao descarte inadequado ele se alastrou, praticamente, em todos os estados brasileiros, e em pouco tempo tornou-se uma praga de difícil controle. Em Brumadinho ele foi migrando de bairro em bairro, até alcançar o interior, como Palhano, Tejuco e Parque da Cachoeira. Seus ovos e o próprio molusco podem ser transportados em mudas e vasos de plantas, e pressupõe-se que esse é um dos motivos para ele ter chegado tão longe.

O molusco estrangeiro não possui predador que o ataque, e além disso desova de 4 a 5 vezes por ano, depositando até 400 ovos por vez, tendo muito tempo para se proliferar, pois vive até 6 anos de idade. A espécie se alimenta de vegetais, causando prejuízos consideráveis em jardins, hortas e outros cultivares, e costuma aparecer em períodos quentes e chuvosos, sendo este um dos motivos de muita reclamação no setor de Vigilância em Saúde municipal.

Caso o caramujo africano estiver em seu quintal, ligue para o setor de zoonose da Prefeitura, 3571 2814, e deixe o seu endereço para receber as orientações de combate ao molusco.