Além de causar uma sensação de pânico coletivo, o uso indiscriminado das máscaras cirúrgicas pode prejudicar quem realmente depende delas para se proteger. Já é realidade: muitas pessoas que têm recomendação médica e até mesmo unidades de saúde já não conseguem mais encontrar máscaras com facilidade. Se você não está doente ou cuidando de alguém doente, está desperdiçando uma máscara em um momento em que o uso dela é crucial para outros indivíduos.

De acordo com diversas pesquisas e organizações de saúde, o uso de máscaras para conter o contágio de infecções virais como no caso do novo coronavírus somente é indicado aos profissionais de saúde, pessoas que cuidam ou estão em contato constante com doentes ou pessoas com quadro suspeito/confirmado do COVID-19. As máscaras cirúrgicas também não garantem uma proteção de 100% contra a epidemia: como não estão completamente presas ao rosto, elas deixam o ar entrar e existe possibilidade de inalação do vírus. Os especialistas também insistem que, após algumas horas, elas devem ser trocadas, aconselhando os tipos mais caros, conhecidas como máscaras de proteção respiratória individual.

SITUAÇÕES ESPECÍFICAS

Para alguns grupos específicos além dos já citados acima, há indicação de uso, como:
- Mulheres que estão amamentando também devem usar máscaras no momento na amamentação;
- Pessoas com a imunidade comprometida e precisam andar por grandes aglomerações.

CASO NECESSÁRIO, COMO USÁ-LAS?

- Antes de colocá-la, higienize as mãos com água e sabão ou álcool em gel;
- Cubra a boca e o nariz com a máscara e se certifique de que não há espaços entre o acessório e o rosto;
- Evite tocar a máscara enquanto estiver usando-a. Se fizer isso, higienize as mãos com água e sabão ou álcool em gel;
- Quando a máscara estiver úmida, troque-a por uma nova;
- Na hora de removê-la, faça isso por trás. Ou seja, não toque na parte da frente do acessório. Descarte-a imediatamente em uma lixeira fechada. Higienize as mãos com água e sabão ou álcool em gel.